sexta-feira, 20 de março de 2009

Pérolas e bivalves

Quem sabe uma metáfora de como o ser humano bruto precisa de lapidação constante para se transormar em uma bela escultura.
Os bivalves (do latim, duplo + valva, porta de duas folhas) é a classe do filo dos moluscos. Caracterizam-se pela presença de uma concha dupla. O exemplo mais célebre é a ostra, as quais também originam as pérolas.
A formação de uma pérola natural inicia-se quando uma substância estranha (corpo estranho) desliza para dentro da ostra (ação), irritando o manto. Como reação, a ostra cobre essa irritação a fim de se proteger. Tal processo envolve a produção de madrepérola, a mesma substância que recobre a concha. Isto eventualmente forma uma pérola.
Portanto, a pérola é um corpo estranho recoberto de delgadas películas de madrepérola. A maioria das pérolas que vemos nas vitrines são bem redondas; raras, são as mais valiosas. Porém, poucas pérolas saem tão bem assim. As possuidoras de formato irregular são chamadas pérolas barrocas.
No geral, as pérolas podem ser coloridas: branca, preta, cinza, vermelha, azul e verde. A maioria pode ser encontrada por todo o mundo, sendo que as pérolas negras são nativas do sul do Pacífico. Uma pérola negra, rara. Quem sabe outra metáfora.

(3a. Lei de Newton - Ação e Reação)

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